22 de setembro de 2010

Era uma vez ...

"Era uma vez..."
Este sempre é o começo usado para transpor o mundo real. Do real para o imaginário. Muitas vezes, na expectativa de sermos brindados com um mundo de fantasias, onde as pessoas comuns são transformadas em super-heróis e o bem sempre vence o mal. Algumas vezes não, mas nem por isso, deixamos de ler, contar ou ouvir histórias.
Nessas horas nos permitimos refletir sobre a vida, sobre nós mesmos, caminhos tomados, rumos interrompidos, sonhos desfeitos, as conquistas, e, principalmente, a realização dos desejos...
Vygotsky, contribui com seus estudos do brincar, o faz-de-conta, afirmando que ele irá permitir que a criança aprenda e elaborar e resolver situações conflitantes que vivencia ou vivenciará no seu cotidiano.
A entrada da criança no mundo do faz-de-conta, marca uma nova fase de sua capacidade de lidar com a realidade, com os simbolismos e as representações, iniciando o processo de socialização, o qual está ligado ao desenvolvimento da identidade e autonomia, que o levará ao encontro do seu Outro-Eu.
Segundo Louis Paswels:
“Quando uma criança escuta, a história que se lhe conta penetra nela simplesmente, como história. Mas existe uma orelha detrás da orelha que conserva a significação do conto e o revela muito mais tarde”.
A pretensão, nesta fase que reinicia, é explorar o mundo imaginário da criança, desenvolvendo uma proposta que contribua significativamente na construção da identidade e da autonomia, frente às diversidades encontradas no cotidiano, integrando-as nas diferentes áreas do conhecimento.

"A principal atividade da criança até os seis anos é o brinquedo: é nele e por meio dele que ela vai se constituindo. Não se deve impor a seriedade e o rigor de horários de atividade de ensino para essa faixa etária. O trabalho com a criança até os seis anos de idade não é informado pelo escolar, mas um espaço de convivência específica no qual o lúdico é o central." Parecer CNE/CEB nº 39/2006, aprovado em 8 de agosto de 2006

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Um comentário:

Nadie Christina disse...

Oi querida,

Está ótima a tua reflexão sobre o brincar e as contribuições para o desenvolvimento cognitivo. Todavia, com o intuito de qualificar ainda mais o teu texto, vou deixar algumas sugestões:
1) quando trouxer os autores procure sempre colocar o ano da publicação;
2) se a citação for literal, além do nome do autor e o ano, deves colocar a página de onde o texto foi copiado;
3) procure sempre integrar as citações ao corpo do teu texto e não deixá-las ao final. O fechamento sempre deve ser fruto da tua reflexão e interpretação da citação do autor, ok?
Estou à disposição para esclarecer eventuais dúvidas.
Um carinhoso abraço e votos de um ótimo feriado!
Profa. Nádie