10 de setembro de 2008

As Oito Idades do Homem

Erik Erikson considera que o desenvolvimento decorre desde o nascimento até à morte através de oito idades, oito estágios psicossociais.
É a progressão nos estágios psicossociais que explica a construção da personalidade, que acompanha, portanto, todo o ciclo de vida.
Estágios pelos quais evoluímos e damos significado às nossas vidas.
Desde a infância até a pré-adolescência, são quatro. Da adolescência à velhice, mais quatro.

1.ª Idade - Confiança x Desconfiança
2ª. Idade - Autonomia x Dúvida e Vergonha
3ª. Idade - Iniciativa x Culpa
4ª. Idade - Indústria x Inferioridade
5ª. Idade - Identidade x Confusão de Papéis
6ª. Idade - Intimidade x Isolamento
7ª. Idade - Generatividade x Absorção em si Mesmo
8ª. Idade - Integridade x Desespero

Segundo este psicólogo, cada idade ou período de desenvolvimento é caracterizado por tarefas específicas e pela experiência de determinado conflito, ou crise. É através da resolução do conflito de cada estádio que o indivíduo adquire novas capacidades, que se desenvolve. A resolução positiva, favorável, da crise constitui uma aquisição positiva que se manifesta a diferentes níveis: psicológico, emocional e social.

Eixo IV

Este foi um esqueminha que fiz para apresentar minhas aprendizagens no workshop do eixo IV.
Na verdade, era um PPT, mas não consegui postar, então fiz assim:
I. Linguagem e Integração das Aprendizagens

• O que aprendi sobre espaço e tempo?
Que o espaço é algo construído e organizado pelo homem, em determinado tempo de uma sociedade.
É uma dimensão contínua, que as noções de tempo e espaço se fazem por etapas.


II. Construções e Reconstruções Pessoais

O que destaco de mais importante para a minha aprendizagem pessoal ou profissional?
Estudos Sociais - Desenvolver no aluno um olhar indagador ante a realidade, visando a autonomia intelectual e moral
Ciências – Diferentes formas de ver e explicar o mundo.
A necessidade de mudar o comportamento do homem (desequilíbrio ambiental).
TIC’s – a utilização de softwares como complemento da parte teórica.
Oportunidade de vivenciar um aprendizado mais abrangente e dinâmico.
Matemática – os números fazem parte constante de nossa vida.
SI IV - o ensino aprendizagem se dá através da troca de idéias.
Não é necessariamente obrigada a seguir conteúdos estabelecidos.


III. Plano Individual de estudos

• O que foi mais relevante nesse percurso?
A organização do tempo e espaço.
Não se consegue estar ao mesmo tempo em vários espaços.

Émile Durkhein

Com a leitura do texto A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora”, de Émile Durkheim, percebi que:
- Segundo Durkheim o “ideal” tem por função suscitar na criança um determinado número de estados físicos e mentais que a sociedade considera como indispensáveis a todos os seus membros. Certos estados físicos e mentais, que o grupo social particular considera igualmente indispensáveis a todos que o formam.
Pelas conclusões de Durkheim é possível dizer que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações, ou seja, em cada um de nós existem dois seres, um constituído de todos os estados, membros que não se relacionam senão conosco mesmo e com os acontecimentos de nossa vida pessoal, é o que se poderia chamar ser individual. E o outro é um sistema de idéias, sentimentos e hábitos, que exprimem em nós, não a nossa personalidade, mas o grupo ou grupos diferentes de que fazemos parte. O seu conjunto forma o ser social e construir esse ser social em cada um é a finalidade da educação, ou seja, desenvolver em cada indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz.
O autor explica que sociedade e indivíduo são idéias dependentes porque a sociedade sendo entidade moral permitirá que o legado de cada geração possa ser conservado, acrescido, passando de geração para geração.
A primeira definição diz que a educação tem com fim a busca da perfeição que cada indivíduo seja capaz de desenvolver. O que Durkheim chama de "o ideal supremo". A segunda diz respeito ao que Durkheim chama de "educação utilitária".
As duas definições preconizam uma educação ideal, perfeita sem considerar as variantes do espaço e do tempo, bem como a influencia exercida de uma geração sobre a outra.
É preciso considerar os sistemas educativos que ora existem, ou tenham existido, e aprender deles os caracteres comuns. O conjunto desses caracteres constituirá a definição que se procura na sociedade, em seu conjunto, e cada meio social em particular, é que determinam este ideal a ser realizado.

SISTEMAS DE ENSINO


EDUCAÇÃO NACIONAL E SISTEMAS DE ENSINO

A partir da leitura dos textos de Nalú Farenzena, Federalismo e Descentralização, Responsabilidades das esferas de governo para com a educação e Sistemas de Ensino, pude perceber que federalismo e descentralização é um sistema político no qual o governo central divide com os governos dos estados, os diversos poderes e responsabilidades administrativas.
Federalismo é uma frágil e dinâmica forma de cooperação política para divisão de poder e responsabilidade entre União, estados e municípios. Cada uma das esferas de governo tem os seus próprios órgãos governamentais. A União pode agir diretamente sobre os cidadãos de um estado, através de suas próprias agências, sem estabelecer qualquer ligação com o governo e as autoridades locais, desde que se limite ao conjunto de atribuições que lhe são próprias.
Aos estados e municípios ficou o encargo de oferecer e manter o ensino fundamental, onde estes devem aplicar 25% de suas receitas, priorizando a garantia do ensino obrigatório.
A Emenda Constitucional no14/96 estabeleceu e definiu o regime de colaboração entre os entes federados, manteve a necessidade de explicitação das diretrizes que permitissem operacionalizar o regime de colaboração entre Estados e Municípios na oferta de ensino fundamental e educação infantil.
A Emenda também modificou o Art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias reduzindo a participação da União na aplicação dos recursos vinculados constitucionalmente no ensino fundamental, ao mesmo tempo em que ampliava as responsabilidades das esferas estaduais e municipais com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF). Enfim, A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional /Lei no 9394/96), também aprovada em 1996, consolidou o processo de definição do regime de colaboração no arranjo federativo esboçado em 1988 (Brasil, 1996). Nesse processo de descentralização, fica a cargo dos municípios assumirem e desenvolver as políticas públicas, entre elas educação e saúde, de tal forma que o são criados critérios que limitam a autonomia dos municípios, onde estes têm que executar o que o governo federal lhes impõe.