5 de maio de 2009

Projeto de Aprendizagem

Vou aproveitar este espaço para falar de minhas angústias durante a realização desta atividade.
Depois de muitas informações desencontradas, um dizia uma coisa, outro mostrava outra coisa, desta forma fomos construindo nosso PA. No inicio da construção, as dúvidas e verdades provisórias, ao menos para nós era o que parecia, estavam nos levando no caminho certo.
Até estávamos empolgadas, por que era uma forma nova de pesquisa, muito mais instigante e realmente se tinha mais vontade de fazer a atividade. Criamos em várias versões os mapas, utilizando o programa. Postamos. E a cada postagem parecia que cada vez estávamos mais longe do que era pedido. Estávamos erradas.
Chegou a ponto de não sabermos o que realmente era para fazer.
Daí, depois de tanta reclamação e desencontro, uma aula explicando o que de fato era para fazer e como fazer. Perguntei por que não tinham feito isso desde o começo. A resposta que tive foi que daí não teria graça, teríamos que descobrir errar, buscar, mudar, inovar.
Confesso que a partir disto fiz tudo muito injuriada e sem motivação alguma. Quando fico pensando no ocorrido lamento, pois se tivesse tido todas essas informações deste o começo, acredito que o trabalho teria ficado muito melhor.
Depois de muito erro, aprendi que um PA deve ter contexto, prender a atenção de quem estiver lendo, de forma clara e objetiva. A questão principal deve incentivar a busca de mais informações, como se estivéssemos em busca de um sabor, algo novo.
A partir das dúvidas e certezas provisórias bem fundamentadas e transformadas em certezas é que um PA vai se tornar interessante, dinâmico, inovador e construtor de conhecimentos, bem como outros aspectos relacionados, como o design, os registros durante a construção.
Espero poder construir um PA melhor depois de ter conhecimentos de todos esses procedimentos, até porque como é uma coisa nova em nosso cotidiano, a resistência é inevitável. O medo de fazer algo errado ou muitas vezes incompleto faz com que se desperdice a oportunidade de adquirir mais conhecimentos.Como em toda a aprendizagem, seja ela qual for, só se aprende pela dor. Não que neste caso tivesse sido dolorido, mas foi sofrido. Não saí ilesa. Ficaram cicatrizes.

Um comentário:

By Benites disse...

Rosana!

Por vezes sofremos para nos dar conta que caminho a percorrer.
Gritamos e dizemos até nome feio...
Mas no final temos a certeza que evitaremos o erro e com certeza construiremos algo diferente porque agora temos experiência.
Você acredita nisto????
Benites