6 de dezembro de 2008

Ser professor e suas implicações históricas

Quando comecei o magistério, tinha uma porção de sonhos e expectativas. Não queria ser a personificar de minhas professoras, do tipo tradicional, que entravam na sala de aula e despejavam todo seu “conhecimento” de forma mecânica. Existia uma distância muito grande entre professor e aluno.
Para Freire, a prática pedagógica não se faz apenas com ciências e técnica, é necessário o diálogo. Cabe ao professor favorecer a busca do saber através do diálogo. O diálogo entre professor e aluno é comprovadamente um momento de aprendizagem.
Tenho que reconhecer que o aluno possui dentro de suas limitações, saberes, suas próprias experiências e estabelecer uma relação baseada no respeito mútuo. Assumir uma autoridade democrática e consciente de minhas decisões.
É minha a tarefa dar apoio moral, despertar sentimentos de segurança, capacidade e confiança, desenvolvendo assim no aluno sua autonomia.
Segundo Freire “a afetividade é um compromisso a ser selado entre professor-aluno, não comprometendo seu dever enquanto profissional”.

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