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Constatamos que existem dificuldades até hoje em relação a esse tipo de diagnóstico, que realmente, há uma resistência, seja por falta de conhecimento, de cultura e do próprio preconceito, e até por vergonha da sociedade. Muitas vezes confinam essas crianças em suas próprias casas.
Isso se confirma como mostrado no filme, onde a sociedade trata Jonas como um incapaz, que não tem condições de realizar qualquer tarefa sozinha, e em função disso os pais deveriam mantê-lo afastado da rua, de tudo e de todos, simulando uma falsa proteção.
Mesmo diante de todas as dificuldades e todos os empecilhos, sempre existe alguém, que entende e que consegue se relacionar com a pessoa procurando alternativas para integrá-la na sociedade, como no filme.
Apesar de ser ficção, “a história de Jonas”, é uma realidade.
Há a necessidade de entender a situação das famílias e ter sensibilidade para perceber que estas pessoas se preparam para uma situação dita “normal” e se deparam com uma realidade “diferente”, e nestes casos são obrigadas a se ajustarem e a buscar alternativas que aliviem seu sofrimento e também, mascarar, camuflar esta situação para os que estão ao seu redor, de forma que estes não se sintam constrangidos ou incomodados.
Acredito que para haver a interação com as pessoas surdas, o aspecto mais importante é a língua de sinais. O surdo sabe ler e escrever, desta forma pode se comunicar. Para que haja uma comunicação e uma interação, tenho a necessidade, além de conhecer a Língua Brasileira de Sinais – Libras, também a Cultura Surda, através da vivência em sua comunidade. 
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