5 de maio de 2009

Inclusão


“O desenvolvimento humano é o resultado dos processos de mediação do sujeito com seu contexto sociocultural.” VIGOTSKY
Entende-se por inclusão a garantia a todos, do acesso continuo ao espaço comum da vida em sociedade. Do ponto de vista burocrático, cabe ao corpo diretivo buscar orientação e suporte das associações de assistência e das autoridades médicas e educacionais sempre que a matrícula de um aluno com necessidades especiais é solicitada.
A construção desse modelo implica transformar a escola, construir e pôr em prática no ambiente escolar uma pedagogia que consiga ser comum a todos os alunos no que diz respeito ao currículo, à avaliação e, principalmente, as atitudes.

PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS
  • Garantia do direito de todos à educação;
  • Reconhecimento e valorização da diversidade;
  • Acesso e condições de permanência;

Continuidade de estudos no ensino regular.


DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (1994)

  • Escolas regulares com orientação inclusiva
  • Meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias
  • Alunos com necessidades especiais – acesso à escola regular
  • As escolas devem acomodar todas as crianças (Brasil, 2006, p. 330)


    Artigo 5º da Resolução 02/2001 CNE (2001) - Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. p. 2.


Alunos com necessidades educacionais especiais


I - Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específicas;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;

II – Dificuldades de Comunicação e Sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

III - Altas habilidades/superdotação”



“A Educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual ocorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído” Fernando Becker


Projeto de Aprendizagem

Vou aproveitar este espaço para falar de minhas angústias durante a realização desta atividade.
Depois de muitas informações desencontradas, um dizia uma coisa, outro mostrava outra coisa, desta forma fomos construindo nosso PA. No inicio da construção, as dúvidas e verdades provisórias, ao menos para nós era o que parecia, estavam nos levando no caminho certo.
Até estávamos empolgadas, por que era uma forma nova de pesquisa, muito mais instigante e realmente se tinha mais vontade de fazer a atividade. Criamos em várias versões os mapas, utilizando o programa. Postamos. E a cada postagem parecia que cada vez estávamos mais longe do que era pedido. Estávamos erradas.
Chegou a ponto de não sabermos o que realmente era para fazer.
Daí, depois de tanta reclamação e desencontro, uma aula explicando o que de fato era para fazer e como fazer. Perguntei por que não tinham feito isso desde o começo. A resposta que tive foi que daí não teria graça, teríamos que descobrir errar, buscar, mudar, inovar.
Confesso que a partir disto fiz tudo muito injuriada e sem motivação alguma. Quando fico pensando no ocorrido lamento, pois se tivesse tido todas essas informações deste o começo, acredito que o trabalho teria ficado muito melhor.
Depois de muito erro, aprendi que um PA deve ter contexto, prender a atenção de quem estiver lendo, de forma clara e objetiva. A questão principal deve incentivar a busca de mais informações, como se estivéssemos em busca de um sabor, algo novo.
A partir das dúvidas e certezas provisórias bem fundamentadas e transformadas em certezas é que um PA vai se tornar interessante, dinâmico, inovador e construtor de conhecimentos, bem como outros aspectos relacionados, como o design, os registros durante a construção.
Espero poder construir um PA melhor depois de ter conhecimentos de todos esses procedimentos, até porque como é uma coisa nova em nosso cotidiano, a resistência é inevitável. O medo de fazer algo errado ou muitas vezes incompleto faz com que se desperdice a oportunidade de adquirir mais conhecimentos.Como em toda a aprendizagem, seja ela qual for, só se aprende pela dor. Não que neste caso tivesse sido dolorido, mas foi sofrido. Não saí ilesa. Ficaram cicatrizes.

O dilema do Antropólogo Francês

Dilema é um problema que oferece duas soluções, sendo que nenhuma delas é aceitável

Acredito que a atitude do antropólogo é baseada em suas próprias análises, e ao se deparar com a cultura e as crenças daquele povo, optou por respeitá-los, no momento a função dele era somente de analisar, observar, pesquisar e estudar os nativos e sua cultura, modo como viviam.

Não era a função dele, naquele momento, interferir na harmonia e convivência dos nativos.
A necessidade que o antropólogo tinha de conquistar o povo, acredito que era somente para poder conhecer melhor seus costumes, crença, ter as informações mais precisas e sem deturpações, ou seja, para poder ter mais subsídios para sua pesquisa, mesmo usando as informações, as atitudes dos nativos e as observações feitas pelo próprio antropólogo, mas sem a interferência dos habitantes.

Como aparentemente, a intenção do antropólogo era passar despercebida pelos nativos, tanto quer ele não queria interferir no modo de vida deles, optou por mentir para não ter que mudar sua avaliação e julgamento, e também porque não tinha idéia do que aconteceria ao povo e de que forma reagiriam.

Ele se obrigou a tomar uma postura enfrente ao questionamento do nativo e mentiu, mas, eles tinham esta crença da pele branca e a resposta que o nativo queria ouvir do antropólogo era esta. Até porque, nem os próprios nativos saberiam, talvez como agisse se fossem desacreditados, eles não estavam preparados para isso.